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Gladys Sabina Ribeiro

UFF

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Professora Titular do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense. Possui Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979), Especialização em História do Brasil pela Universidade Federal Fluminense (1983), Mestrado em História do Brasil pela Universidade Federal Fluminense (1987) e Doutorado em História Social do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas (1997). Foi coordenadora executiva dos PRONEX, “Nação e cidadania no Império: novos horizontes” e “Dimensões da cidadania no século XIX” – CNPq – FAPERJ, proponente José Murilo de Carvalho (2004 a 2010). É também Cientista do Nosso Estado, Edital 2006 (FAPERJ – 2007-2008) e Edital 2008 (2009-2011), Edital 2011 (2012-2014); Edital 2014 (2015-2017)bolsista de produtividade do CNPq; pesquisadora do CEO-NUPEHC e do NEMIC – UFF. Trabalha com História do Brasil, ênfase em Brasil Império e Primeira República. Pesquisa, principalmente, os seguintes temas: migrações, poder e política, enfocando aspectos relacionados à cidadania, aos direitos, à nação e a formação de uma identidade nacional e do anti-lusitanismo. Publicou: Mata Galegos, Brasiliense (Coleção Tudo é História nº 129), 1990; A liberdade em construção, Relume-Dumará/FAPERJ, 2002. É organizadora dos livros: Brasileiros e cidadãos: modernidade política, 1822-1930, São Paulo: Editora Alameda, 2008; Diálogos entre Direito e História: cidadania e justiça. Niterói: EDUFF, 2009 (com Edson Alvisi e Fátima Moura); Linguagens e práticas da cidadania no século XIX, Editora Alameda, 2010 (com Tânia Bessone); Linguagens e fronteiras do poder, Editora FGV, 2011 (com José Murilo de Carvalho, Miriam H Pereira e Maria João Vaz); O Oitocentos entre livros, livreiros, impressos, missivas e bibliotecas. Ed. Alameda, 2013 (com Tânia Bessone e Monique de Siqueira Gonçalves); O Oitocentos sob novas perspectivas, Editora Alameda, 2014 (com Tânia Bessone e Ismênia Martins); Cultura escrita e circulação de impressos no Oitocentos. Ed. Alameda 2016 (com Tânia Bessone, Monique de Siqueira Gonçalves e Beatriz Piva Momesso). É igualmente autora de vários artigos nacionais e internacionais em revistas especializadas e de capítulos de livros.

Livros publicados

Livro Tensões políticas, cidadania e trabalho no longo Oitocentos

Tensões políticas, cidadania e trabalho no longo Oitocentos

Gladys Sabina Ribeiro; Karoline Carula (org.), 2021

Os interesses dos pesquisadores do CEO reunidos no projeto Universal “Poderes políticos, trocas culturais e cidadania em dois momentos (1840-1857 e 1870- 1920)” giram ao redor da problemática e da discussão historiográfica sobre a formação da Nação e
da cidadania, no longo século XIX.
Desta forma, este livro surgiu do diálogo e das conexões entre os pesquisadores do CEO, do NEMIC e do HEQUS, núcleos de investigação pertencentes ao Instituto de História da UFF. A centralidade do Estado e das suas instituições, ao longo do Oitocentos e dos primeiros anos da República, foram chaves importantes para analisar a atuação tanto de grupos sociais, quanto de políticos inseridos em seus partidos; a situação de trabalho de escravos, de libertos e de livres; bem como problemas econômicos variados desenhados nos anos oitocentos e iniciais da República. Contudo, essa perspectiva não negligenciou a compreensão dos períodos tratados e das mudanças ocorridas como decorrência da negociação permanente entre o governo e os movimentos e demandas oriundas da sociedade organizada ou não.

Livro Cartografias Da Cidade (In)Visível -Setores Populares, Cultura Escrita, Educação E Leitura No Rio de Janeiro.

Cartografias Da Cidade (In)Visível -Setores Populares, Cultura Escrita, Educação E Leitura No Rio de Janeiro.

RIBEIRO, G. S.; VENANCIO, G. (Org.) ; SECRETO, Veronica (Org.) , 2018

Enfocando práticas de escrita e letramento dos pobres, daqueles que sempre consideramos excluídos do mundo culto, Cartografias da Cidade (In)Visível delineia um quadro renovado. Enveredando por abordagens novas, o livro mostra como alguns que, tidos como excepcionais, pois de origem popular e negros, produziam a escrita educada dos romances, poesias ou artigos de jornal – como Machado de Assis e Lima Barreto – eram também produtos do sistema escolar do Império, menos excludente do que supomos. A maioria, no entanto, se inseria no universo escrito pelas bordas, por meio de formas de letramento que costumamos chamar de incompletas, mas que se revelam como estratégias de inclusão significativas. Recuperar a participação de escravos, libertos e livres no mundo fechado da alta cultura e da escrita nos permite superar mais uma barreira que, por muito tempo, antepôs aqueles que tiveram o privilégio de fazer a história – de narrá-la segundo seus pontos de vista – aos que, aparentemente, apenas a tinham sofrido! (fragmento do texto de Maria Helena P. T. Machado- Professora Titular – Depto. de História- USP)

Livro Imprensa, livros e política nos Oitocentos

Imprensa, livros e política nos Oitocentos

RIBEIRO, G. S.; BESSONE, T. (Org.) ; Gonçalves, Monique (Org.) ; MOMESSO, B. P. (Org.) (org.), 2018

A presente coletânea constitui o terceiro volume da coleção organizada por quatro historiadoras inseridas em investigações filiadas aos laboratórios da Universidade Federal Fluminense e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, integrantes fundadoras da Sociedade de Estudos dos Oitocentos (CEO), em 2013. Os textos aqui publicados refletem as mais recentes e qualificadas pesquisas sobre o período, desenvolvidas por professores e pesquisadores universitários e alunos de pós-graduação. Traduzem esforços metodológicos que aproximam a História da Literatura, demonstram a possibilidade de fazer no Brasil a História Conceitual do Político no século XIX, ou ainda descortinam novos modos de entendimento da História da ciência oitocentista a partir dos estudos sobre livros e imprensa. Os textos cumprem, assim, a função de contribuir com um entendimento maior sobre este período, priorizando a compreensão do circuito comunicacional consolidado no Rio de Janeiro, enquanto principal porto de entrada de impressos e como espaço de maior efervescência intelectual do Império do Brasil. Ademais, além de dois capítulos serem dedicados a objetos próprios ao contexto português e francês, os outros autores não deixam de correlacionar os aspectos identificados no Brasil com a dinâmica estabelecida na Europa no mesmo período, visto que essas dimensões coexistem e interagem entre si, mesmo que redundem em práticas e realidades específicas.

Livro O Rio de Janeiro dos fados, minhotos e alfacinhas: o antilusitanismo na Primeira República

O Rio de Janeiro dos fados, minhotos e alfacinhas: o antilusitanismo na Primeira República

Gladys Sabina Ribeiro , 2017

Ao tratar do antilusitanismo na Primeira República, este livro amplia a discussão do tema para além de um sentimento alimentado contra o ex-colonizador. Aborda como os portugueses travavam diariamente uma árdua luta pela subsistência, fazendo da necessidade um trunfo no mercado de trabalho carioca.

Como trabalhadores e proprietários, dessa maneira julgavam ter direito à terra e, por conseguinte, à nacionalidade brasileiras. Na mesma proporção que discriminavam e açambarcavam as melhores oportunidades de trabalho, eram discriminados e contra eles não raro surgia o grito de “Mata galegos!”.

Livro Portugueses e Cidadãos: Experiências e Identidades nos Séculos XIX e XX

Portugueses e Cidadãos: Experiências e Identidades nos Séculos XIX e XX

TERRA, P. C.; Ribeiro, Gladys S. (Org.) ; POPINIGIS, F. (Org.) (org.), 2017

Portugueses e cidadãos. Experiências e identidades nos séculos XIX e XX descortina para os leitores a realidade da imigração portuguesa e suas lutas no cotidiano brasileiro de então. A Constituição de 1891 separou as ‘qualidades’ e os ‘direitos” dos “cidadãos brasileiros’. Ao fazer essa operação, dissociou a cidadania da nacionalidade vinculada ao local de nascimento. Ampliou também a possibilidade da aquisição de direitos ao estabelecer um vínculo jurídico entre o indivíduo e o Estado. Embora sacramentada apenas no início da República, essa era a interpretação que tiveram os portugueses naturalizados e os que mantiveram a nacionalidade de origem em todo o Império. Os lusitanos não prescindiram da nacionalidade, mas usaram os diplomas legais a partir de suas experiências, nexo necessário para se sentirem cidadãos: os direitos destes estavam vinculados ao pertencimento e se faziam no espaço público como local de igualdade. A obra mostra os meandros da imigração portuguesa, revelando diversos ângulos e facetas ainda pouco conhecidos pelo público brasileiro.

Livro Brasil-Portugal: pontes sobre o Atlântico. Múltiplos olhares sobre a e/imigração

Brasil-Portugal: pontes sobre o Atlântico. Múltiplos olhares sobre a e/imigração

(org.), 2017

A obra parte da premissa de que a emigração e a imigração configuram um processo complexo que ultrapassa o episódio pontual do deslocamento, marcando profundamente a vida de seus protagonistas. O livro aborda este conjunto de ações que vão desde a decisão de emigrar – e os preparativos que envolvem a partida – até a chegada, a adaptação na sociedade receptora e a reconstrução da identidade, além de aspectos econômicos, sociais, culturais, afetivos e mentais. Os artigos destacam a maneira como esse movimento de encontros e desencontros afeta o indivíduo que se torna estrangeiro e passa a experimentar o que Todorov denomina “dupla exterioridade”.

Esta coletânea oferece um olhar apurado principalmente sobre o e/imigrante português.

Livro Histórias sobre o Brasil no Oitocentos

Histórias sobre o Brasil no Oitocentos

RIBEIRO, G. S.; CAMPOS, Adriana Pereira (Org.) (org.), 2016

Ao situar o livro em seu contexto de produção e ao resenhar brevemente os conteúdos de cada parte, esperamos contribuir para o debate acadêmico nas áreas específicas abordadas e atribuir a SEO a tradição de debates acadêmicos que tragam sempre novos caminhos de interpretação para os anos de 1750 a 1930, o longo século XIX.

Livro Escravidão e cultura afro-brasileira: temas e problemas em torno da obra de Robert Slenes

Escravidão e cultura afro-brasileira: temas e problemas em torno da obra de Robert Slenes

JONIS FREIRE (ORG.) SIDNEY CHALHOUB (ORG.) MARTHA CAMPOS ABREU, 2016

Escravidão e cultura afro-brasileira: temas e problemas em torno da obra de Robert Slenes é uma coletânea de capítulos que foram apresentados em evento do mesmo nome, realizado na Universidade Federal Fluminense em outubro de 2014. Homenagem de seus ex-orientandos de doutorado e de colegas de ofício, os artigos do livro revelam pesquisas novas sobre temas que foram desdobrados de sua precisa orientação e do instigante convívio acadêmico com Slenes. Divide-se, assim, em cinco partes que se propõem a brindar o leitor com novas perspectivas sobre a escravidão no Oitocentos, a abolição, o pós-abolição e o trabalho livre. São elas: (I) A África no Brasil; (II) Família; (III) Rebeldia e tráfico; (IV) Abolição; e (V) Visões da história.

Livro Impresso Cultura escrita e circulação de impressos no Oitocentos

Impresso Cultura escrita e circulação de impressos no Oitocentos

RIBEIRO, G. S.; BESSONE, T. (Org.) ; Gonçalves, Monique (Org.) ; Momesso, Beatriz Piva (Org.), 2016

No século XIX, o avanço da mecanização da impressão, o barateamento do papel e o crescimento do número de leitores fizeram explodir a quantidade de impressos em circulação. Assim como em outras regiões do mundo, também no Brasil oitocentista, a palavra impressa ganhou as ruas, revolucionando os modos de difusão das ideias. Panfletos, periódicos, jornais e livros colocaram leitores e autores em contato direto, possibilitando a expansão de projetos políticos, literários e culturais.

Este livro, organizado por Tania Bessone, Gladys Ribeiro, Monica Gonçalves e Beatriz Momesso, é uma importante contribuição aos estudos sobre a circulação dos impressos no Brasil do século XIX. As organizadoras, nomes destacados no cenário da produção historiográfica sobre o Império brasileiro, buscam ampliar e consolidar um campo de debates sobre os impressos, o que resulta num volume que proporciona o alargamento da análise historiográfica ao sugerir novas questões e abordagens inéditas das fontes.

Ao refletir sobre os usos dos impressos a partir de uma geografia extensa – de norte a sul do Império – e de amplos e diversificados problemas – a construção de identidades políticas, os discursos antiescravistas, os acervos literários e técnicos das bibliotecas, entre outros –, este livro se torna leitura obrigatória para todos aqueles interessados nos modos de produção e circulação de ideias no Brasil oitocentista.

Livro Portugal e as Migrações da Europa do Sul para a América do Sul

Portugal e as Migrações da Europa do Sul para a América do Sul

Fernando de Sousa et all (org.), 2014

A oitava edição dos Seminários Internacionais que o CEPESE tem vindo a organizar no âmbito do Projeto “A Emigração de Portugal para o Brasil”, com o apoio da FCT — Fundação para a Ciência e a Tecnologia, reuniu entre os dias 9 e 12 de julho de 2012 mais de três dezenas de investigadores de Portugal, Espanha, Itália e Brasil. Este volume reúne as comunicações então apresentadas, entretanto sujeitas a revisão científica e aprofundadas, as quais, pela sua riqueza e diversidade de abordagens, prestam um contributo rigoroso e multidisciplinar para o estudo da emigração entre a Europa do Sul e a América do Sul na época contemporânea, permitindo aprofundar o estudo dos movimentos e das deslocações populacionais e estabelecer análises comparativas, esclarecendo números e levantando problemas que obrigarão, num futuro próximo, a novas pesquisas.

Livro As Relações Portugal-Brasil no Século XX

As Relações Portugal-Brasil no Século XX

Fernando de Sousa, Paula Santos e Paulo Amorim (coordenação) (org.), 2010

Esta obra traduz a importância crescente que o relacionamento entre Portugal e Brasil detém na política externa dos dois países – aproveitando o facto de partilharem a mesma língua, o mesmo universo cultural, os mesmos valores, no quadro de uma agenda política comum que transcende a CPLP, assim como os espaços regionais em que os dois países se situam – de forma a contribuírem para um novo sentido das relações luso-brasileiras, ultrapassadas que estão as simples e episódicas relações culturais e as afirmações retóricas de circunstância que as caracterizaram durante largas décadas. Reúnem-se, pois, neste publicação, os contributos de vários investigadores, nacionais e brasileiros, especialistas nesta problemática, procurando contribuir para o desenvolvimento de estudos científicos sobre o relacionamento luso-brasileiro.

Livro Entre Mares. O Brasil dos Portugueses

Entre Mares. O Brasil dos Portugueses

Fernando de Sousa et all (coordenação) (org.), 2010

Na viragem do século XIX para o século XX, em plena expansão da borracha, o Estado do Pará constituiu-se no terceiro maior local de atração de emigrantes portugueses para o Brasil, que hoje se reflete na presença significativa de sociedades beneficentes, agremiações, equipas de futebol e empresas pertencentes a descendentes desses emigrantes. A presente publicação apresenta trabalhos de investigadores portugueses e brasileiros que se debruçam sobre esta temática, procurando desvendar e compreender a lógica do movimento migratório português nas diferentes temporalidades e dimensões e que se constituiu num dos traços da formação social brasileira.

Livro Artigo: A atuação dos imigrantes portugueses nos movimentos sociais, como fonte de garantia e alargamento de direitos

Artigo: A atuação dos imigrantes portugueses nos movimentos sociais, como fonte de garantia e alargamento de direitos

Gladys Sabina Ribeiro; Paulo Cruz Terra , 2010

Este artigo tem o intuito de analisar a participação dos imigrantes portugueses ao longo do processo de constituição da cidadania no Brasil, enfocando, principalmente, a sua actuação na Primeira República brasileira (1890-1930). A cidadania é vista aqui como um processo e não limitada aos canais formais de participação política, mas comporta um feixe de manifestações e pressões sociais exercidas pelos indivíduos, associações, colectividades ou grupos sociais na defesa de seus interesses. Os imigrantes portugueses procuraram exercer seus direitos e tê-los garantidos pelo Estado recorrendo ao Judiciário, bem como faziam-no na prática, participando nos movimentos sociais. As aspirações e lutas dos imigrantes devem ser entendidas dentro do contexto do trabalho urbano, que envolvia constantes disputas entre eles e os homens “de cor”.

Livro Nas Duas Margens. Os Portugueses no Brasil

Nas Duas Margens. Os Portugueses no Brasil

Fernando de Sousa et all (coordenação) (org.), 2009

Os trinta textos publicados nesta obra, da autoria de especialistas portugueses, brasileiros e espanhóis que se têm centrado, nas suas investigações, sobre o complexo fenómeno da emigração/imigração para o Brasil, através do levantamento e análise dos fundos documentais disponíveis num e no outro lado do Oceano, suscitam novos dados e achegas sobre a questão da emigração/imigração para o Brasil, contribuindo, desta forma, para o alargamento do conhecimento nas suas múltiplas vertentes, desde a identificação das fontes à análise quantitativa e qualitativa da informação.

Livro Artigo: Portugueses e a luta pelo alargamento de direitos e pela cidadania no final do século XIX e início do século XX

Artigo: Portugueses e a luta pelo alargamento de direitos e pela cidadania no final do século XIX e início do século XX

Gladys Sabina Ribeiro , 2009

Pretende-se analisar a participação dos imigrantes portugueses nos movimentos sociais de finais do século XIX e inícios do XX, em busca de uma igualdade democrática através da inserção na sociedade brasileira. Nossa perspectiva é a de que a cidadania não se remete apenas aos direitos políticos, mas tem dimensões relativas aos direitos sociais e direitos humanos ao se travar uma luta pela equidade social. Nesse sentido, as liberdades, como as de associação, de livre exercício profissional e de expressão, assumiriam sentido específico tendo no Judiciário um importante um canal de expressão. Estas demandas teriam significado especial em momento de pretensa igualdade democrática, como no primeiro período republicano, que, contudo, demonstrou-se ocasião de excepção política constante com estados de sítio decretados justamente em função do alegado perigo à ordem, consubstanciado pelo intenso movimento social. Portanto, ao analisar a participação dos portugueses nos movimentos sociais e o recurso à Justiça pretendemos avançar nas reflexões sobre a necessidade de alargarmos o conceito de cidadania, ultrapassando a sua divisão em direitos políticos, civis e sociais. Pretendemos reforçar a ideia que a cidadania deve apontar na direcção das identidades construídas no movimento social e o seu entendimento deve mapear as expectativas de vivências das liberdades dentro de uma sociedade democrática. A luta política pode ser entendida como forma de alargamento de direitos, onde o indivíduo nem é cooptado pelo Estado nem meramente aceita ou reivindica a concessão de direitos.

Livro Deslocamentos e Histórias: Os Portugueses

Deslocamentos e Histórias: Os Portugueses

Fernando de Sousa et all (coordenação) (org.), 2008

Avaliar quantidades demográficas, reconhecer procedimentos políticos, entender investimentos sentimentais, aquilatar a importância dos lazeres possíveis, estimar os sucessos no mundo dos negócios e as agruras do trabalho urbano, enfim, interpretar as personagens e os grupos sociais no seu incessante movimento em direção ao futuro – o nosso presente interpretador – são tarefas que compõem a intenção do conjunto dos investigadores reunidos no presente volume.

Livro Artigo: O funcionamento da comissão mista Brasil-Portugal do tratado de paz e aliança de 1825 e os sequestros de bens

Artigo: O funcionamento da comissão mista Brasil-Portugal do tratado de paz e aliança de 1825 e os sequestros de bens

Eliane Machado; Gladys Sabina Ribeiro, 2008

O Tratado de Paz e Aliança/ firmado em 29 de agosto de 1825, reconheceu a emancipação brasileira enquanto separação total da Nação portuguesa. Os seus artigos 6º e 7º estabeleceram o exame dos sequestros feitos durante a guerra da Independência, de modo a se estabelecer ressarcimentos recíprocos. O artigo 6º discriminava o procedimento que deveria ser adotado para os bens de raiz ou móveis e para as ações pertencentes aos súditos de ambos os soberanos, que deveriam ser indenizados deduzidas as despesas com a administração e calculados os rendimentos passados. O artigo 7º cuidava das embarcações e cargas apresadas. Para que essas reclamações fossem examinadas com justiça e rigor, estipulou-se no artigo 8º a criação de uma Comissão nomeada pelos governos envolvidos. Um prazo seria estipulado e qualquer empate deveria ser resolvido pelo representante do soberano mediador. Antes do início dos trabalhos, os governos deveriam indicar os fundos dos quais sairia o pagamento das reclamações.

Livro A EMIGRAÇÃO PORTUGUESA PARA O BRASIL

A EMIGRAÇÃO PORTUGUESA PARA O BRASIL

ORGANIZADORES: Conceição Meireles Pereira; Fernando de Sousa; Ismênia de Lima Martins (org.), 2007

 

Esta publicação reúne as comunicações apresentadas no II Encontro Internacional A Emigração Portuguesa para o Brasil, no âmbito do projecto A Emigração do Norte de Portugal para o Brasil, que teve lugar entre os dias 24 e 29 de Julho de 2006, no Auditório da Universidade Lusíada do Porto, com o objectivo de estabelecer o necessário espaço de reflexão e debate entre investigadores desta temática, reunindo para o efeito mais de trinta e cinco especialistas, portugueses e brasileiros.

Colaboraram nesta obra:

Adelina PilotoAndréa Telo da CorteAntónio Monteiro dos Santos †Beatriz KushnirBeatriz PadillaBrasilina SilvaCharleston AssisFernanda Paula MaiaFernando de SousaFrancisco KnopfliGladys Sabina RibeiroHenrique RodriguesIsilda MonteiroIsmênia de Lima MartinsJenifer FerreiraJoaquim Loureiro dos SantosJorge Carvalho ArroteiaJosé Jobson ArrudaLeila Menezes DuarteLená Medeiros de MenezesMaria Apparecida Franco PereiraMaria Beatriz da Rocha-TrindadeMaria Izilda MatosMaria José FerrariaMaria Xavier Villas BôasMaria da Conceição Meireles PereiraMaria da Graça MartinsMarta LoboMiguel MonteiroMiriam Halpern PereiraPaula SantosPaulo AmorimRegina FissSuzel FrutuosoTeresa CiercoVitor FonsecaZeila DemartiniÉrica Sarmiento

 

Livro Artigo: O imigrante e a imigração portuguesa no acervo da Justice Federal do Rio de Janeiro (1890-1930)

Artigo: O imigrante e a imigração portuguesa no acervo da Justice Federal do Rio de Janeiro (1890-1930)

Gladys Sabina Ribeiro, 2007

 

Em finais do século XIX e início do XX, o Brasil foi pólo de atração de imigrantes. Em especial, as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro acolheram estas levas de estrangeiros pela riqueza de suas vidas política, cultural, social e econômica.

 

Livro Portugueses no Brasil: Migrantes em Dois Atos

Portugueses no Brasil: Migrantes em Dois Atos

Ismênia Martins e Fernando de Sousa (organizadores) (org.), 2006

Este volume, coordenado pelos professores Ismênia Martins e Fernando de Sousa, reúne os trabalhos produzidos pelos investigadores brasileiros e portugueses no I Seminário Internacional sobre A Emigração Portuguesa para o Brasil, em Novembro de 2005, no Rio de Janeiro, tendo sido co-editado, em 2006, pelo CEPESE e pela FAPERJ – Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.

Projetos de pesquisa em andamento

Projetos de pesquisa concluídos

PDPA Cidadania, turismo e educação através da História de Niterói: explorando novas plataformas

2020 - 2023

A proposta privilegiará a história de Niterói como ferramenta para o desenvolvimento da cidadania, do turismo e dos processos educacionais no município, a partir da reunião dos esforços de professores e alunos do Instituto de História da UFF, dos habitantes da cidade e da comunidade escolar da rede municipal de ensino de Niterói. Pretende-se, por um lado, fomentar a pesquisa acadêmica sobre a história do município, com especial atenção para a questão da cidadania, bem como voltar-se para a produção de conteúdos a serem divulgados em plataformas digitais (como site e aplicativo) que abordem a história desse espaço urbano por intermédio da narrativa dos diversos grupos sociais que o forma.  O site, além de atender ao público diversificado, terá um direcionamento especial para o público escolar, tanto alunos quanto professores, com indicação, dentre outros, de documentos históricos da cidade de Niterói que possam ser trabalhados na educação fundamental.  Já o aplicativo, destinar-se-á ao público em geral, com possibilidade de o usuário interagir com o espaço histórico da cidade e sua memória, contemplando, de modo efetivo, a população local e os turistas, que poderão utilizar tal ferramenta para conhecer um pouco mais sobre esse espaço.  Objetiva-se, dessa forma, produzir uma memória afetiva sobre o passado e a histórica recente da cidade, desenvolver o sentido social de seu pertencimento e, finalmente, a elaboração de uma história plural.  Esse esforço, além de valorizar a história local resultará, também, no estímulo ao turismo de memória na cidade.

Coordenação: Karoline Carula
Financiador(es): Prefeitura Municipal de Niterói

1.3. Imigração, Mundos do Trabalho e Desigualdades Sociais

2019 - 2022

Contemplado no edital Print-Capes, o projeto, intitulado Imigração, Mundos do Trabalho e Desigualdades Sociais, reúne pesquisadores dos PPGs em História, Ciência da Informação, Educação e Arquitetura da UFF. A organização do grupo de pesquisa se processará pela identificação de dois eixos de inserção no tema das “Desigualdades globais e sociais”: Eixo 1- História e Eixo 2- Arquitetura. No primeiro eixo serão tratados os processos, situações e agentes relacionados aos estudos sobre imigração, observados a partir das lentes dos mundos do trabalho e da constituição histórica das desigualdades sociais. Trata-se, portanto, de identificar os ritmos e dimensões temporais dos fenômenos de imigração. No segundo eixo, identificam-se os espaços e formas de ação dos sujeitos nos espaços e territórios de fronteira e de entrada, com especial atenção ao estudo da região portuária e áreas contíguas como lugares de consciência em que a tensão social e a desigualdade social se acentuam. Ambos os eixos se entrecruzam na compreensão espaço temporal dos fenômenos migratórios, dos deslocamentos humanos, organização dos mundos do trabalho e situações de desigualdade.

Membros: Coordenação: Ana Maria Mauad (UFF). Membros da Equipe: Ismênia de Lima Martins, Paulo Terra, Juniele Rabelo de Almeida, Gladys Sabina Ribeiro, Fernando de Sousa, Vittorio Cappelli, Everardo Paiva Andrade, Fernando Sanches Garcia, Fabricio Leal de Oliveira, Javier Ghibaudi, Nilton Santos, Renato Emerson.
Financiador(es): Print-Capes

Projeto de CEO-UFF/PRONEX- FAPERJ-CNPq: Dimensões da Cidadania

2017 - 2011

A proposta ora apresentada pretende dar continuidade ao projeto Nação e Cidadania no Império: novos horizontes , desenvolvido por um grupo de professores de universidades do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de Minas Gerais (UFRJ, UFF, UERJ, UNIRIO, UFES, UFSJ e UFJF), com financiamento do Pronex/CNPq-FAPERJ, 2003-2006. Neste projeto privilegiamos a discussão da problemática da cidadania no âmbito da formação do Estado nacional, da construção da nação e das formas assumidas pelas práticas políticas daquela época. Assim, os temas da nação e da cidadania mereceram um tratamento diferenciado através da adoção de novas abordagens, que ampliaram horizontes e multiplicaram fontes de pesquisa.

Coordenação: Gladys Sabina Ribeiro, José Murilo de Carvalho
Membros: Gladys Sabina Ribeiro, Alvaro Pereira do Nascimento, Carlos Gabriel Guimarães, Ivan Vellasco, José Murilo de Carvalho, Keila Grinberg, Lúcia Guimarães, Tania Bessone, Alexandre Mansur Barata, Adriana Pereira Campos, Manoel Luiz Lima Salgado Guimarães, Martha Abreu, Marco Morel, Ricardo Salles, Anita Correira Lima de Almeida, Marcello Basile, Mariza de Carvalho Soares, Valdei Lopes de Araújo, Vitor Izecksohn, Théo Lobarinhas Piñeiro, Annick Lampériére, Barbara Weinstein, Carmem Mc Evoy
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro / Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesq. do Estado do Rio de Janeiro - Auxílio financeiro.

Universal CNPq 2016 -Poderes políticos, trocas culturais, cidadania, século XIX

2016 - 2020

Dedicando-me ao estudo da cidadania e das dimensões do Estado (bolsas de produtividade CNPq e CNE- FAPERJ 2006, 2008, 2011 e 2014), usei jornais e documentos do Judiciário para analisar a política, justiça, poderes e trocas materiais e imateriais, no Brasil e em Portugal. As pesquisas foram abrigadas no Centro de Estudos do Oitocentos (CEO/ PRONEX Editais 2003, 2006 e 2009), sendo os dois primeiros propostos por José Murilo de Carvalho e coordenados executivamente por mim. Finalizado o PRONEX 2009 e firmada parceria entre CEO e NUPEHC ? UFF, o estudo das dimensões do Estado continua a compreender a sua centralidade, bem como de suas instituições, entretanto, nesta proposta ampliaremos a análise de modo que serão levados em consideração os grupos e os poderes em diálogo e negociação permanentes com os movimentos sociais, em uma perspectiva da cultura como instituinte do devir social. A anterior pesquisa nos jornais cariocas será ampliada até os anos da conciliação (1840 a 1855), o que é objeto do atual projeto de bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq. Neste último projeto dou ênfase aos jornais redigidos por Justiniano José da Rocha, de cuja pena saíram críticas aos conservadores e a política da conciliação, em uma polêmica conhecida com o futuro Marquês do Paraná. Pretende-se, então, compreender o papel central do Judiciário na concepção conservadora e lançar novas luzes sobre Justiniano e o seu diálogo com o campo liberal, tanto por dentro do partido ao qual pertenceu, quanto com Timandro e Tavares Bastos, revisitando as interpretações vigentes na historiografia sobre esse momento político e a profícua periodização que este jornalista estabeleceu. Prosseguindo os estudos migratórios, na parceria com o NEMIC, continuaremos a trabalhar os inventários recolhidos a partir dos anos de 1850, no Palácio das Necessidades, Lisboa. Analisaremos as trocas de bens materiais e imateriais entre imigrantes e as relações estatais entre os dois lados do Atlântico. Esses estudos e perspectivas reforçam o diálogo acadêmico com o NUPEHC, onde há pesquisas sobre historiografia do XIX e sobre movimentos sociais e migratórios.

Coordenação: Gladys Sabina Ribeiro
Membros: arlos Gabriel Guimarães - Integrante / Ismênia de Lima Martins - Integrante / Vantuil Pereira - Integrante / Aline Pinto Pereira - Integrante / Paulo Cruz Terra - Integrante / Jonis Freire - Integrante / Beatriz Piva Momesso - Integrante / Olavo Passos de Souza - Integrante / Raiane Almeida de Oliveira - Integrante
Financiador(es): onselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.

Projeto Cientista do Nosso Estado (Edital 2014) – Poderes políticos, trocas culturais e cidadania em dois momentos (1840-1857 e 1870 a 1920)

2015 - 2019

Relizado no âmbito do CEO  NUPEHC/ UFF, do NEMIC e do grupo de Pesquisa O Primeiro Reinado em revisão. Pesquisando a cidadania e as dimensões do Estado (produtividade CNPq e CNE- FAPERJ 2006, 2008 e 2011 E-26103.005/2011), usei jornais e documentos do Judiciário para analisar a política, justiça, poderes e trocas materiais e imateriais, no Brasil e em Portugal. As pesquisas foram abrigadas no Centro de Estudos do Oitocentos (CEO/ PRONEX Editais 2003, 2006 e 2009), sendo os dois primeiros propostos por José Murilo de Carvalho e coordenados executivamente por mim. Finalizado o PRONEX 2009 e firmada parceria entre CEO e NUPEHC, continuar-se-á o estudo das dimensões do Estado em sua centralidade, bem como de suas instituições, mas, levaremos em conta os grupos e os poderes em diálogo e negociação permanentes com os movimentos sociais. A atual pesquisa CNE, nos jornais cariocas, será ampliada até os anos da conciliação (1840 a 1857). Enfatizar-se-á os jornais redigidos por Justiniano José da Rocha e outros impressos do período, trabalhados por outros pesquisadores, para compreender o papel central do Judiciário na concepção conservadora e lançar novas luzes sobre os embates no campo liberal, tanto por dentro do partido conservador quanto no diálogo travado com Timandro e Tavares Bastos, revisitando as interpretações vigentes na historiografia sobre esse momento político e a profícua periodização que este Justiniano estabeleceu. Prosseguindo os estudos migratórios (parceria NEMIC), trabalharemos, a partir dos anos de 1870 e até 1920, uma documentação do Judiciário para compreendermos as trocas de bens materiais e imateriais entre imigrantes, relações raciais e identitárias e as relações estatais entre Brasil, Portugal e a Afro-latino-américa. Essas perspectivas reforçam o diálogo acadêmico com o NUPEHC, ao contemplar historiografia, trajetórias e opções políticas e culturais de sujeitos específicos, partícipes dos movimentos sociais e migratórios – escravos, libertos, intelectuais, tendo em vista refletir sobre suas atuações

Projeto Produtividade CNPq) – Ordem, Lei e Justiça: Estado e Sociedade no pensamento de José Justiniano da Rocha (1836-1860)

2015 - 2019

Tendo analisado as dimensões da construção do Estado no período de 1834 a 1840, pretende-se mapear por meio dos jornais e outros impressos o pensamento de Justiniano José da Rocha. Parte-se do princípio que esse jornalista, deputado e redator tinha ideias próprias e centrais no âmbito do partido conservador, com as quais políticos como Bernardo Pereira de Vasconcelos, o futuro marquês do Paraná e Nabuco de Araújo dialogavam. Se a sua atuação parlamentar é tida como de pouca importância, o mesmo não se pode dizer das suas atividades de jornalista e redator, quando expunha a suas ideias a respeito do governo e da forma de gestão da coisa pública, englobando aqui a compreensão que tinha do papel central do Judiciário e da lei na configuração do Estado e de questões relativas ao centralismo ou localismo; ao papel dos outros poderes e a relação que deviam ter entre si; a forma de condução dos assuntos relativos à conformação e consolidação das instituições de acordo com as necessidades históricas; à participação política pelas eleições e representação, que podia ou não gerar a democracia pela ordem monárquica; à soberania legitima que conduziria ao progresso. Pensamos que desde o início de sua vida pública Justiniano tinha uma visão de como o Estado devia ser conduzido, bem como as suas instituições, e de como os poderes deviam se controlados para conter as agitações das ruas, sendo sempre peças fundamentais a lei e o Poder Judiciário. Fazia da sua habilidade de escritor oportunidade única para expor sua espécie de doutrina e para influenciar a tomada de decisões que implicassem em mudanças que julgava serem necessárias. Para ele, os anos de 1836 a 1840 firmaram a monarquia no caminho do combate à anarquia, enquanto os anos de 1850 em diante deviam convergir para a transação, que eram mudanças no âmbito do governo, sobretudo do Judiciário, e que protegeriam o país da volta da anarquia, sendo que a monarquia seria o melhor caminho para a democracia. Para além do folheto ?Ação, reação e transação?, pretende-se com a análise do seu conjunto de escritos abrir caminhos para que compreendamos melhor a marca interpretativa do período imperial que Justiniano legou para a historiografia

Coordenação: Gladys Sabina Ribeiro

Poderes políticos, trocas culturais e cidadania em dois momentos (1840-1857 e 1870-1920). Apoios CNE / FAPERJ e Edital Universal CNPq

2015 - 2021

Pesquisando a cidadania e as dimensões do Estado (produtividade CNPq e CNE- FAPERJ 2006, 2008 e 2011 E-26103.005/2011), usei jornais e documentos do Judiciário para analisar a política, justiça, poderes e trocas materiais e imateriais, no Brasil e em Portugal. As pesquisas foram abrigadas no Centro de Estudos do Oitocentos (CEO/ PRONEX Editais 2003, 2006 e 2009), sendo os dois primeiros propostos por José Murilo de Carvalho e coordenados executivamente por mim.

Finalizado o PRONEX 2009 e firmada parceria entre CEO e NUPEHC, continuar-se-á o estudo das dimensões do Estado em sua centralidade, bem como de suas instituições, mas, levaremos em conta os grupos e os poderes em diálogo e negociação permanentes com os movimentos sociais.

A atual pesquisa CNE, nos jornais cariocas, será ampliada até os anos da conciliação (1840 a 1857). Enfatizar-se-á os jornais redigidos por Justiniano José da Rocha e outros impressos do período, trabalhados por outros pesquisadores, para compreender o papel central do Judiciário na concepção conservadora e lançar novas luzes sobre os embates no campo liberal, tanto por dentro do partido conservador quanto no diálogo travado com Timandro e Tavares Bastos, revisitando as interpretações vigentes na historiografia sobre esse momento político e a profícua periodização que este Justiniano estabeleceu.

Prosseguindo os estudos migratórios (parceria NEMIC), trabalharemos, a partir dos anos de 1870 e até 1920, uma documentação do Judiciário para compreendermos as trocas de bens materiais e imateriais entre imigrantes, relações raciais e identitárias e as relações estatais entre Brasil, Portugal e a Afro-latino-américa.

Essas perspectivas reforçam o diálogo acadêmico com o NUPEHC, ao contemplar historiografia, trajetórias e opções políticas e culturais de sujeitos específicos,  partícipes dos movimentos sociais e migratórios – escravos, libertos, intelectuais, tendo em vista refletir sobre suas atuações.

Pesquisando a cidadania e as dimensões do Estado (produtividade CNPq e CNE- FAPERJ 2006, 2008 e 2011 E-26103.005/2011), usei jornais e documentos do Judiciário para analisar a política, justiça, poderes e trocas materiais e imateriais, no Brasil e em Portugal. As pesquisas foram abrigadas no Centro de Estudos do Oitocentos (CEO/ PRONEX Editais 2003, 2006 e 2009), sendo os dois primeiros propostos por José Murilo de Carvalho e coordenados executivamente por mim.

Finalizado o PRONEX 2009 e firmada parceria entre CEO e NUPEHC, continuar-se-á o estudo das dimensões do Estado em sua centralidade, bem como de suas instituições, mas, levaremos em conta os grupos e os poderes em diálogo e negociação permanentes com os movimentos sociais.

A atual pesquisa CNE, nos jornais cariocas, será ampliada até os anos da conciliação (1840 a 1857). Enfatizar-se-á os jornais redigidos por Justiniano José da Rocha e outros impressos do período, trabalhados por outros pesquisadores, para compreender o papel central do Judiciário na concepção conservadora e lançar novas luzes sobre os embates no campo liberal, tanto por dentro do partido conservador quanto no diálogo travado com Timandro e Tavares Bastos, revisitando as interpretações vigentes na historiografia sobre esse momento político e a profícua periodização que este Justiniano estabeleceu.

Prosseguindo os estudos migratórios (parceria NEMIC), trabalharemos, a partir dos anos de 1870 e até 1920, uma documentação do Judiciário para compreendermos as trocas de bens materiais e imateriais entre imigrantes, relações raciais e identitárias e as relações estatais entre Brasil, Portugal e a Afro-latino-américa.

Essas perspectivas reforçam o diálogo acadêmico com o NUPEHC, ao contemplar historiografia, trajetórias e opções políticas e culturais de sujeitos específicos,  partícipes dos movimentos sociais e migratórios – escravos, libertos, intelectuais, tendo em vista refletir sobre suas atuações.

Este projeto foi agraciado com Edital Universal por 36 meses. Terá continuidade a partir de agosto de 2017.

Coordenação: Gladys Sabina Ribeiro
Membros: Carlos Gabriel Guimarães; Jonis Freire; Ismênia de Lima Martins; Paulo Terra; Karoline Carula; Aline Pinto Pereira; Vantuil Pereira; Beatriz Momesso
Financiador(es): CNPq

Projeto Remessas

2012 - 2022

Esta rede de pesquisa e cooperação surgiu ao redor de um convênio firmado entre a FAPERJ e o CEPESE. Neste âmbito, foram organizados 11 seminários internacionais entre 2005 e 2017. A rede de investigadores reunida em torno desses seminários, formada por pesquisadores oriundos da UFPa, UFBa, UFF, UERJ, PUC-SP, USP – Cátedra Jaime Cortesão, entre outras instituições, institucionalizou-se por documento formal de apoio dessas e de outras universidades envolvidas, em 2012, no contexto do Seminário Internacional Portugal e as Migrações da Europa do Sul para a América do Sul. Neste evento, igualmente alargou-se o escopo sobre as migrações lusitanas, englobando reflexões de estudos de colegas de outras universidades européias fora de Portugal.

Fruto deste trabalho surgiu a rede REMESSAS como rede digital que integra e articula instituições, centros de pesquisa e investigadores da Europa e da América preocupados com o estudo das grandes migrações internacionais.

O REMESSAS tem como objetivos: renovar a problemática das migrações entre as regiões do Sul da Europa e da América do Sul, bem como verificar o seu impacto na História social, política e econômica dessas regiões; difundir práticas de tecnologia digital de modo a se usar a mesma linguagem para efeito de bancos de dados e acesso à informação; uniformizar a gramática computacional.

Coordenação: Fernando de Sousa (CEPESE)
Membros: Adilia Fernandes; Antonio Monteiro dos; Arsenio da Costa; António Alves; Avelino de Freitas ; Beatriz; Bruno; Corrado; Fernanda Paula Sousa Maia; Fernando de Sousa; Gilberta Pavão Nunes; Jorge Carvalho; João Ramalho Cosme; José Damião ;Juan Andres Blanco Rodriguez; Maria Marta Lobo de Araújo; Maria Beatriz da Rocha; Susana Serpa

Dimensões da cidadania em dois momentos: 1831 a 1889 e 1889 a 1937

2009 - 2011

Investigar-se-á as dimensões da cidadania em dois momentos: 1822 a 1840 e 1889 a 1937. Conjugaremos atividades exercidas no âmbito do CEO/PRONEX, onde pesquisamos e orientamos trabalhos sobre jornais cariocas publicados entre 1822 a 1840, com aquelas desenvolvidas no âmbito do NEMIC, do grupo Efetividade da Jurisdição e na organização de acervo na Justiça Federal (nestes dois últimos espaços o trabalho foi terminado em março de 2009). A cidadania será vista como identidade coletiva que produz sentimentos comunitários entre indivíduos naturais de uma cidade ou de um Estado. Para analisarmos as suas dimensões, considerar-se-á as relações dos cidadãos com o governo, com as instituições do Estado e também os valores e as práticas sociais definidoras da esfera pública. Esta proposta reune, portanto, projetos e núcleos de pesquisas. Insere-se sobretudo nos objetivos e nas metas mais amplas do PRONEX acima mencionado, coordenado academicamente pelo Prof. José Murilo de Carvalho e executivamente por mim. Analisar-se-á jornais representantes de facções com visões distintas sobre a origem do poder e sua fonte de legitimidade, pugnando por entendimentos diferenciados sobre o que era o cidadão e sua participação na esfera pública. Nos processos do Tribunal Regional Federal – RJ, pesquisados para 1889 a 1937, circunscreveremos o trabalho aos processos que revelem causas que afetem a população em seus direitos, inclusive os imigrantes – considerados iguais diante da lei e com direitos relativos à cidadania-; e os que tratem de questões administrativas, mormente após 1926, quando a reforma constitucional mudou o caráter das demandas contra a União. Buscar-se-á mapear os significados da cidadania ao longo desses momentos e nessas diferentes fontes, de modo a executarmos tarefas conjuntas e dialogarmos com outros pesquisadores envolvidos nos grupos de pesquisa mencionados.

Coordenação: Gladys Sabina Ribeiro

Projeto Cientista do Nosso Estado (Edital 2006) “Nação e cidadania em dois momentos: Primeiro Reinado e República Velha

2007 - 2008

Pretendemos investigar o conceito de Nação e de cidadania em dois momentos básicos da construção da identidade nacional: o Primeiro Reinado e a República Velha. Conjugaremos atividades que venho exercendo no âmbito do CEO/PRONEX, onde pesquiso alguns jornais editados na cidade do Rio de Janeiro, no Primeiro Reinado, e processos existentes na Justiça Federal referentes a período da República Velha. Esta proposta se insere, portanto, no projeto mais amplo de PRONEX acima mencionado, coordenado academicamente pelo professor José Murilo de Carvalho e executivamen-te por mim. Os jornais escolhidos para análise foram selecionados de acordo com os posicionamentos políticos que a historiografia tem lhes atribuído. Desta forma, serão tomados como representantes de facções e de grupos que tinham visões distintas quanto à origem do poder e quanto à sua fonte de legitimidade; possuíam, na verdade, diferentes leituras sobre a conformação do pacto social. Dos processos do STF, sele-cionou-se os hábeas corpus, os que tratam da responsabilidade do Estado, das manu-tenções e posse, das desapropriações e os interditos prohibitoruns. Buscar-se-á, então, através de um novo olhar sobre estas fontes, mapear os significados que os conceitos de Nação e de cidadania foram assumindo ao longo desses momentos, de tal forma que possamos dialogar com os outros pesquisadores envolvidos no CEO/PRONEX e prosseguir orientando alunos de graduação, de mestrado e de doutorado ligados ao tema, estabelecendo trocas profícuas. A cidadania será vista como identidade coletiva quando produz um sentimento comunitário entre indivíduos naturais de uma cidade ou de um Estado. Para analisar aspectos relacionados à cidadania, considerar-se-á as relações dos cidadãos com o governo, com as instituições do Estado e também valores e práticas sociais definidoras da esfera pública. Entender-se-á a construção da Nação como a formação de identidades coletivas além da nacional, daremos ênfase às identidades étnicas.

Coordenação: Gladys Sabina Ribeiro
Membros: Gladys Sabina Ribeiro, Silvana Barbosa, Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves, Adriana Pereira Campos, Marcello Basile
Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesq. do Estado do Rio de Janeiro - Auxílio financeiro

Nação e cidadania em alguns jornais cariocas de 1820 a 1834

2004 - 2008

Este projeto pretende investigar o conceito de Nação e de cidadania, no período de 1820 a 1834, em alguns jornais impressos na cidade do Rio de Janeiro. Estes jornais foram escolhidos de acordo com os posicionamentos políticos que a historiografia tem lhes atribuído. Desta forma, serão tomados como representantes de facções e de grupos que tinham visões distintas quanto à origem do poder e quanto à sua fonte de legitimidade; possuíam, na verdade, diferentes leituras sobre a conformação do pacto social – sendo que alguns poucos chegaram a questionar a sua existência como fonte de poder. Buscar-se-á, então, através de um novo olhar sobre estas fontes impressas, mapear os significados que os conceitos de Nação e de cidadania foram assumindo para estes grupos e facções ao longo desses anos. Partimos da idéia que estes conceitos foram gestados de acordo com os debates políticos e com os conflitos variados que envolveram os acontecimentos políticos relacionados à Independência, à promulgação da Constituição de 1824, ao reconhecimento da Emancipação, à reabertura do Parlamento, aos episódios relacionados às insatisfações variadas com o Imperador – levando à Abdicação -, às discussões sobre a reforma da Constituição, dos recém-promulgados Códigos Penal e de Processo, às insatisfações que fizeram o Povo e a Tropa – tal como eram designados na época – rebelarem-se em muitos momentos. É assim que os marcos 1820 e 1834 justificam-se. Este projeto possui 2 bolsistas PIBIC/CNPq e 1 Bolsa de Produtividade da coordenadora. Foi contemplado também com o Edital de Ciências Humanas de Outubro de 2004.

Coordenação: Gladys Sabina Ribeiro
Membros: Gladys Sabina Ribeiro, Carolina Ramalho de Sá, Virginia Rodrigues da Silva, Diego Velasco, Carolina Paes, Viviane da Silveira Abílio, Talita Nunes Silva, Carine Rocha, Fernanda Crespo
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro / Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesq. do Estado do Rio de Janeiro - Bolsa / Universidade Federal Fluminense - Auxílio financeiro.

Nação e Cidadania no Império: novos horizontes

2003 - 2006

Há, no Brasil, atualmente, um surto de estudos históricos sobre o Império, abrangendo várias dimensões da vida social. O projeto aqui proposto pretende delimitar esse vasto campo de investigação em sua abrangência e em seu foco. A redução da abrangência se dará pela reunião de pesquisadores que se dedicam sobretudo à dimensão política do fenômeno social. Dentro do campo político, ainda excessivamente vasto, o foco se estreitará em torno de dois eixos temáticos, a nação e a cidadania. Embora estreitamente vinculados, podem ser analiticamente distinguidos, referindo-se a nação ao problema da formação de identidades coletivas e a cidadania ao problema das relações entre sociedade e Estado. A esta delimitação da abrangência do campo da pesquisa, agrega-se um foco analítico específico, o de buscar aspectos até agora pouco explorados, seja por limitações teóricas, seja por restrições de bases de dados, dos fenômenos da nação e da cidadania. No campo da construção de identidades coletivas, será dada atenção também a identidades sub-nacionais, como as étnicas, as regionais e as religiosas e será examinado o impacto dessas identidades sobre a construção da identidade nacional. No campo da cidadania, serão pesquisadas, preferencialmente, as manifestações de caráter político que passam ao largo do sistema formal de representação e ações coletivas que indiquem práticas e valores sociais relevantes para o mundo político. Pretende-se com esta proposta abrir novos horizontes no estudo do tema e contribuir para a renovação do paradigma historiográfico existente. Linha de Pesquisa: Poder e Idéias Políticas, História da Agricultura e História da Escravidão, História Econômica e Social, Cultura e Mentalidades. Projeto financiado pela FAPERJ/CNPq através do PRONEX – Programa de Núcleo de Excelência.

Coordenação: José Murilo de Carvalho e Gladys Sabina Ribeiro
Membros: Gladys Sabina Ribeiro, Alvaro Pereira do Nascimento, Carlos Gabriel Guimarães, Ivan Vellasco, Silvia Brugger, José Murilo de Carvalho, Keila Grinberg, Tania Bessone, Silvana Barbosa, Celeste Zenha, Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves, Lúcia Maria Paschoal Guimarães, Alexandre Mansur Barata, Marcos Luiz Bretas, Adriana Pereira Campos, Manoel Luiz Lima Salgado Guimarães, Martha Campos Abreu, Ricardo Salles
Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesq. do Estado do Rio de Janeiro - Auxílio financeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.

Identidade nacional e formação da cidadania no Grão-Pará, Maranhão, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro 1822 a 1860.

2002 - 2005

Projeto individual desenvolvido dentro do PRONEX/CEMI: Identidades: Reconfigurações de política. Fruto do trabalho realizado com as Atas da Comissão Mista Brasil-Portugal, formada a partir do Tratado de 25 de agosto de 1825 (reconhecimento da Independência), encontramos uma concentração massiva de reclamantes portugueses, comerciantes, que tiveram seus bens seqüestrados nas províncias do Pará, Maranhão, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. Desta forma, dando prosseguimento aos nossos estudos sobre os problemas decorrentes da Independência, da formação da Nação e de uma certa identidade nacional, definindo-se quem era “brasileiro” ou “português”, focaremos a atual pesquisa nas realidades provinciais. Analisaremos que eram esses “portugueses” que tiveram seus bens seqüestrados, verificando regionalmente qual seria o critério de “brasilidade” que estava em jogo no período da guerra e durante os anos pós-Emancipação. Assim, fazendo um mapeamento meticuloso desses homens à luz das suas profissões e dos papéis que desempenhavam na política e na sociedade local, apontaremos em duas direções: de um lado, para as suas ligações com os comerciantes de grosso trato do Sudeste, do Porto e de Lisboa; de outro, para os seus liames com os governos brasileiro português. Neste sentido, verificaremos o impacto dos acontecimentos relativos à guerra da independência e os descontentamentos / revoltas que eclodiram justamente nestas regiões durante o Primeiro Reinado e a Regência. Por fim, para compreendermos melhor este quadro de definição da nacionalidade nas províncias e o contexto no qual esses comerciantes se moviam, analisaremos o material da Convenção do artigo terceiro, que deliberou sobre as queixas e reclamações de governo a governo, relacionando a necessidade de formação desta comissão com os interesses comerciais em jogo para Portugal, Brasil e Inglaterra. O Projeto conta com Bolsa de Produtividade. Linhas de pesquisa: Poder e Idéias Políticas, Nação e Diáspora.

Coordenação: Gladys Sabina Ribeiro
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa / Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesq. do Estado do Rio de Janeiro - Bolsa / Universidade Federal Fluminense - Bolsa.

Orientandos

Doutorandos

Camila Pereira Martins

Projeto: Progressistas, novos liberais e radicais: Entre liberdades e igualdades (1860 - 1870)
Período: 2018 - 2005
Curso: Programa de Pós Graduação em História
Universidade: Universidade Federal Fluminense

Carolina Paes Barreto

Projeto: A atuação de Antônio Borges da Fonseca nos espaços públicos do Brasil imperial: imprensa periódica, associações públicas e movimentos de rua (1828-1869)
Curso: Programa de Pós Graduação em História
Universidade: Universidade Federal Fluminense

Edilson Nunes dos Santos Júnior

Projeto: Uma floresta de vergas, velas e fumaça: barqueiros, remadores e marinheiros no processo de modernização da região portuária da Corte (1845-1884)
Curso: Programa de Pós Graduação em História
Universidade: Universidade Federal Fluminense

Luaia da Silva Rodrigues

Projeto: O Regresso e a formação do liberalismo conservador (1835-1840)
Período: 2018 - 2005
Curso: Programa de Pós Graduação em História
Universidade: Universidade Federal Fluminense

Marconni Marota

Projeto: Estratégias de vida e de sobrevivência: as demandas por dinheiro e pensão ao governo imperial e as sociedades de socorros mútuos na Corte, 1840-1889
Curso: Programa de Pós Graduação em História
Universidade: Universidade Federal Fluminense

Zezito Rodrigues

Projeto: Uma vila na periferia do Império. Poder e territorialidade do Alto Sertão da Bahia
Período: 2017 - 2005
Curso: Programa de Pós Graduação em História
Universidade: Universidade Federal Fluminense

Graduandos

Marcus Castro Nunes Maia

Curso: Graduação em História
Universidade: Universidade Federal Fluminense

Gilson dos Reis Melo Filho

Curso: Graduação em História
Universidade: Universidade Federal Fluminense

Savio Vaz de Carvalho

Curso: Graduação em História
Universidade: Universidade Federal Fluminense

Olavo Passos de Souza

Curso: Graduação em História
Universidade: Universidade Federal Fluminense