Convênios vigentes

Convênios finalizados

Convênio UFF (Departamento de História e Faculdade de Direito) com a Universidade do Minho (Departamento de História – Braga)

Convênio com a Universidade do Minho – tem como base as reflexões oriundas das fontes e práticas jurídicas, versando sobre temas relativos à cidadania e à Justiça nos períodos do Império e da República.

Projeto coordenado pela professora Gladys Sabina Ribeiro, entre o Departamento de História e o Departamento de História da Universidade do Minho.

Rede Remessas – CEPESE Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade

Esta rede de pesquisa e cooperação surgiu ao redor de um convênio firmado entre a FAPERJ e o CEPESE. Neste âmbito, foi organizado o primeiro Seminário Internacional, em 2005. Em seguida, todo ano, um ano no Brasil e outro em Portugal, deu-se continuidade a esses encontros cujo tema era a emigração de Portiugal para o Brasil e a imigração do Brasil para Portugal. O primeiro aspecto foi projeto coordenador por Fernando de Sousa, com apoio da FCT e sede no CEPESE, e o segundo aspecto abordados por pesquisadores brasileiros sobre o tema provenientes das seguintes universidades: UFPa, UFBa, UFF, UERJ, PUC-SP, USP – Cátedra Jaime Cortesão, entre outras.

Os outros investigadores dessa rede, que se institucionalizou por documento formal de apoio dessas e se outras universidades envolvidas, deu-se em 2012, no contexto do Seminário Internacional Portugal e as Migrações da Europa do Sul para a América do Sul. Neste evento, igualmente alardou-se o escopo sobre as migrações lusitanas, englobando reflexões de estudos de colegas de outras universidades européias fora de Portugal. Depois de quase uma década de pesquisas, essa rede REMESSAS surge como rede digital que integra e articula instituições, centros de pesquisa e investigadores da Europa e da América preocupados com o estudo das grandes migrações internacionais.

O REMESSAS tem como objetivos:

* renovar a problemática das migrações entre as regiões do Sul da Europa e da América do Sul, bem como verificar o seu impacto na História social, política e econômica dessas regiões;

* difundir práticas de tecnologia digital de modo a se usar a mesma linguagem para efeito de bancos de dados e acesso à informação

* uniformizar a gramática computacional.

Pesquisadores da REDE REMESSAS

Adilia Fernandes – Professora História CEPESE

Antonio Monteiro dos Santos – Paleógrafo CEPESE

Arsenio da Costa – Profesor-tutor en el Centro Asociado de la Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED) en Zamora.

António Alves Caetano – Docente. Especialista em História Contemporânea. Licenciado em Economia pela Universidade Técnica de Lisboa.

Avelino de Freitas de Meneses – Professor e Catedrático em História na Universidade dos Açores

Beatriz Padilla – Professora no Instituto Superior de Gestão e investigadora sénior no CIES-ISCTE, Lisboa.

Bruno Rodrigues – Investigador Relações internacionais CEPESE

Corrado Bonifazi – Director para a Investigação do Consiglio Nazionale delle Ricerche (CNR). Coordenador do Grupo de Investigação Tendências demográficas, estudos migratórios e mobilidade espacial do Istituto di Recerche sulla Popolazione e le Politiche Sociali, do CNR.

Fernanda Paula Sousa Maia – Investigadora . História . CEPESE

Fernando de Sousa – Investigador CEPESE

Gilberta Pavão Nunes Rocha – Professora catedrática do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores e directora do Centro de Estudos Sociais da mesma universidade (CES-UA).

Jorge Carvalho Arroteia – Investigador. CEPESE

João Ramalho Cosme – Professor Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

José Damião Rodrigues – Professor Auxiliar da Faculdade de Letrasda Universidade de Lisboa e investigador no Centro de História de Além-Mar (CHAM)

Juan Andres Blanco Rodriguez – Profesor titular de Historia Contemporánea en la Universidad de Salamanca.

Maria Marta Lobo de Araújo – Professora Auxiliar na Universidade do Minho

Maria Beatriz da Rocha Trindade – Professora catedrática da Universidade Aberta. Coordenadora Científica do Centro do Centro de Investigação do Museu da Emigração. I

Susana Serpa e Silva – Professora História Universidade dos Açores

 

http://www.remessas.cepese.pt/

REMIGRE: Migrações e Exílios

Uma das principais características do século XX foi a existência de grandes deslocações de pessoas que abandonam os seus locais de origem por razões económicas, políticas e sociais. As condições propícias às migrações, tais como a busca de meios materiais para a sobrevivência, a fuga aos conflitos armados e perseguições políticas e religiosas são intensificadas com as crises económicas e o advento dos Estados autoritários. Neste contexto, além da emigração económica, a partir da implantação da ditadura militar de 1926, Portugal passa a ter um grande fluxo de emigrantes políticos e exilados. Nos países de acolhimento, emigrantes, exilados e refugiados formam associações, publicam periódicos, realizam comemorações e fomentam instrumentos de sociabilidade que os destacam enquanto grupo possuidor de uma identidade nacional e/ou de um posicionamento político específicos. Concomitantemente, sofrem processos de aculturação, fruto do ajuste inevitável à nova realidade, refletidos nas atividades que desenvolvem e na estruturação dos laços mantidos com o país de acolhimento. Neste sentido, a situação dos exilados/refugiados é diferenciada em relação aos emigrantes pelas relações com a sociedade recetora e, ao contrário da colónia de emigração, pela não manutenção de vínculos com as autoridades dos países de origem. O distanciamento da segunda geração de emigrantes, a clandestinidade vivenciada por alguns núcleos de emigrados políticos/exilados e a própria situação de mudança e refúgio levam ao desaparecimento de fontes documentais que poderiam contribuir para a reconstrução da história destes setores no exterior. Por não possuírem nenhum incentivo a sua conservação, as novas gerações acabam por destruir arquivos familiares, essenciais para a história da migração/exílio. No caso das associações, a documentação disponível não possui o

devido tratamento ou desaparecem com o seu encerramento. Muitas das vezes, o material cuidadosamente guardado por algum associado mais ciente do seu valor histórico, tem o mesmo fim da maioria dos arquivos familiares. O registo das suas existências fica por conta de periódicos, alguns deles depositados em bibliotecas locais e/ou do relato oral de muitos dos seus membros. O trabalho com estas fontes e/ou a sua divulgação via internet podem contribuir para o desenvolvimento da história da migração/exílio. Neste sentido, a rede abre um universo de trocas de dados e informações que, estimulando novas investigações e a difusão de trabalhos já realizados, vai ajudar a preservar a memória de emigrantes/exilados e das suas organizações no exterior. Estudos relacionados com as atividades económicas, organizações sociais e políticas, ações culturais e movimentos artísticos realizados pelos núcleos de migrantes/exilados ganharão uma nova dimensão com a troca permitida pela divulgação dos resultados obtidos e das investigações em curso. Desta forma, poderemos alcançar um sentido de interdisciplinaridade indispensável à concretização dos nossos objetivos, reunindo especialistas das mais diversas áreas, centrados no século XX. Englobaremos historiadores e investigadores que trabalhem as temáticas numa perspetiva histórica. Assim sendo, a rede Migrações e Exílios, afeta ao Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, da Universidade de Coimbra, tem como objetivo congregar especialistas, membros e não membros da instituição, com o objetivo de dar a conhecer as pesquisas realizadas e os estudos desenvolvidos no âmbito da temática migrações – exílio. Apesar de privilegiar os estudos acerca dos núcleos portugueses, a rede está aberta a todos aqueles que, como pesquisadores da temática, possam contribuir para o diálogo, para troca de experiências e informações que ajudem a reflexão teórica e o desenvolvimento de metodologias adequadas. No entanto, pela necessidade de conhecer as razões da emigração/exílio e as realidades vivenciadas nas áreas de fixação da emigração e exílio português, é necessário impor delimitações. Desta forma, serão considerados os investigadores que possuam trabalhos em áreas de maior concentração de elementos lusos, a saber, Américas, Espanha, França e Norte de África. São apresentadas as seguintes propostas para aqueles que desejarem participar na rede: Inscrição através de email e palavra passe que possibilite a identificação dos membros e a salvaguarda das informações disponibilizadas em rede. Após a inscrição, os membros poderão disponibilizar e ter acesso a informações diversas, como bibliografia, localização de documentação e demais fontes primárias, divulgação de eventos e páginas da web. Através dos contatos de emails, os integrantes da rede poderão propor aos demais participantes temas para o debate, criando assim núcleos temáticos mais específicos dentro da própria rede. Realizações de eventos que reúnam os membros da rede, fornecendo visibilidade ao trabalho realizado Publicação de artigos e resultados de pesquisa on-line, de acordo com as normas legais.

 

Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, da Universidade de Coimbra.

CEIS20.https://www.facebook.com/Remigre.ceis20/

https://sites.google.com/site/remigre2013/).